quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Questão de estratégia


No segundo semestre os jogadores já não estão com aquele fôlego do começo do ano. Por causa disso, tudo que é feito no segundo semestre é estratégicamente pensado e previsto. Evita-se o desgaste desnecessário, e o Grêmio avaliou a Copa Sul-Americana como uma competição desnecessária ao Clube nesse ano de 2008 e por isso optou em entrar em campo com o time reserva para jogar o Grenal. A estratégia do Inter é acelerar estapas, então, pôs para jogar atlétas que ainda não têm condições físicas plenas de atuarem.

Portando, nesse Grenal, enfrentaram-se duas estratégias diferentes: a preservação dos titulares contra a antecipação da titularidade. Com o empate em 1 a 1, pode-se dizer que o Grêmio saiu muito mais satisfeito que o Internacional. Um gol fora de casa tem muita importância nessa competição.

O jogo não foi bom. O pouco entrosamento de ambas as equipes prejudicou o espetáculo. O Internacional teve mais volume de jogo, fez com que o goleiro Marcelo trabalhasse em algumas oportunidades, mas o colorado sentiu a falta de um atacante de área, no caso seria o Nilmar. Daniel Carvalho não faz as vezes de atacante, e o Adriano é muita vontade, muita correria, mas não o suficiente para ser titular numa equipe como o Inter. A estréia de D'Alessandro decepcionou a muitos, não à mim. O meia foi razoavelmente bem, jogou um "feijão com arroz", o argentino ainda precisa se adaptar ao nosso futebol e, principalmente, à seus companheiros de time.

Assim como a equipe titular, e a equipe colorada, o Grêmio jogou no esquema 3-5-2. Desde o começo do jogo esperou o colorado jogar e preocupou-se em contra-atacar. Não foi eficaz em nenhuma das investidas, e apenas levou perigo quando fez o gol, em jogada de bola parada.

No fim das contas, Tite começa a ser contextado e precisa de uma vitória contra o Vasco, já pelo Brasileirão. O Grêmio sai como entrou: em boa fase e de bem com a vida.

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