quinta-feira, 6 de agosto de 2009

De novo, bom futebol

Bom como foi Goiás 3 x 2 Flamengo, foi Palmeiras 1 x 1 Grêmio. Foram os dois jogos que acompanhei dessa rodada.

Nesta noite de quinta, o Palmeiras, líder e invicto dentro de casa, recebeu a equipe de pior camapnha como visitante, o Grêmio. Os números, obviamente, davam o favoritismo ao Verdão, mas a expectativa de finalmente acontecer a primeira vitória gremista fora de casa deixou os palpiteiros de plantão com a pulga atrás da orelha.

Surpreendente foram os primeiros 30 minutos de jogo. O Palmeiras amassou o Grêmio, ditou o ritmo da partida e poderia ter aberto ampla vantagem no placar. Jogando no 4-4-2, o Verdão tinha no lateral Marcão uma espécie de terceiro zagueiro e três figuras muito fortes até então no jogo: Edmilson, Cleiton Xavier e Deigo Souza.

Com Diego e Cleiton caindo pelos lados e avançando em diagonal, o sistema defensivo gremista ficou inoperante. O Palmeiras acumulava ataques enquanto o Grêmio, encolhido, virava-se em balões. No seu melhor momento dentro do jogo, a equipe de Muricy fez apenas 1 a 0, foi pouco e isso muito pela má jornada de seus avantes.


Após tomar o gol, o Grêmio despertou e antes que acabasse o primeiro tempo, chegou ao empate. Mas o Tricolor ainda não jogava seu melhor futebol, o gol aconteceu num lance isolado, numa falta cobrada rapidamente que pegou todos de surpresa.

A melhora que teve o time treinado por Autuori passa pela lesão do lateral Fábio Santos, que deu lugar ao agudo Jadilson. Com o novo lateral o Grêmio ganhou nova e qualificada opção ofensiva. O ímpeto de Jadilson na esquerda ajudou a empurrar o Palmeiras pra trás.


No segundo tempo as duas equipes voltaram modificadas, do 4-4-2, ambas se postaram no 3-5-2. Fato assimilado melhor pela equipe de Paulo Autuori, que liberou Jadilson pra jogar mais avançado e deslocou Túlio para a direita. A manobra de Muricy não foi muito feliz, pois avançou Diego para o ataque, facilitando a marcação adversária com apenas um articulador no meio. Adilson dificultou as coisas para Cleiton Xavier. O Grêmio ganhou terreno e dominou a segunda etapa.

Há 10 minutos do fim do jogo, o Tricolor perdeu Réver, depois de chocar-se com Diego Souza em disputa de bola e como já tinha feito as três alterações, ficou com um a menos. Como não poderia ser diferente, o Palmeiras veio com tudo em busca da vitória. O Grêmio se defendeu como pôde e, organizado, ainda ameaçou um ou dois contra-ataques.

Não gosto de falar em justiça no futebol, e se ela existir nesse esporte, o empate ficou de bom tamanho. Um tempo para cada time, embora os gols tenham saído apenas no primeiro tempo.

Destaque para as grandes apresentações de Cleiton Xavier, Marcos, Túlio, Maxi e Victor. Por outro lado, bisonha e preocupante a zaga gremista na bola aérea defensiva, qualquer bola alçada configurava chance de gol palmeirense.

Os dois gols e o lance com Réver:

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